Se desejas engravidar, certamente andarás também à procura de te informares sobre como assegurar uma gravidez totalmente saudável. Certo?
Ora, nesse sentido, provavelmente já terás ouvido falar sobre a espinha bífida como sendo um dos riscos de formação do feto durante a gravidez.
Mas sabes exatamente em que consiste?
Hoje desmistificamos este problema para que não restem dúvidas em torno dele. Anda daí!

O que é a espinha bífida?
A espinha bífida é uma anomalia congénita do sistema nervoso, que se desenvolve no feto durante os primeiros dois meses de gestação.
Esta condição está associada a um defeito na formação do tubo neural do feto, que não se desenvolve por completo. Assim, irá também influenciar o desenvolvimento do cérebro e da medula espinal do bebé.
Estas anomalias podem ser graves ou leves, físicas ou intelectuais.
Além disso, o tratamento para a espinha bífida implica uma cirurgia, o que nem sempre resolve o problema por completo.

Tipos de espinha bífida
Outro detalhe de que deves estar consciente é de que existem diversos tipos de espinha bífida, uns mais graves do que outros.
São eles:
- Oculta: normalmente não provoca incapacidades, por ser ligeira. Muitas vezes nem sequer chega a ser diagnosticada por não ter sintomas associados.
- Meningocelo: por não haver danos nos nervos, não provoca incapacidades graves, mas pode ter consequências leves ou moderadas.
- Defeitos fechados do tubo neural: como o anterior, são de gravidade moderada.
- Mielomeningocelo: é o tipo de espinha bífida mais grave, pois implica a total exposição da medula e provoca incapacidades como a paralisia parcial ou total da zona do corpo abaixo da abertura da medula. Pode, inclusive, provocar incontinência fecal e urinária.

Como detetar
Existem algumas formas de diagnosticar a espinha bífida.
Embora o diagnóstico costume ser efetuado antes do nascimento, em algumas situações só é possível detetar a anomalia depois de completa a gestação. Em casos mais ligeiros, o diagnóstico pode nunca chegar a ser feito.
Já para o diagnóstico pré-natal, existem os seguintes métodos:
- Quantificação de alfafetoproteína no soro materno (MSAFP);
- Amniocentese, que consiste na recolha de líquido amniótico e que até pode detetar outro tipo de patologias;
- Ecografia, que é bastante eficaz na deteção da espinha bífida e na avaliação da sua gravidade.
No que diz respeito ao diagnóstico pós-natal, os métodos variam entre ecografias, tomografias computorizadas e ressonâncias magnéticas.
Espinha bífida: fatores de risco
Embora as causas para o desenvolvimento da espinha bífida não sejam claras, há alguns fatores de risco associados à sua ocorrência.
Destaquemos alguns:
- Deficiência de ácido fólico — uma vitamina fundamental para ajudar ao desenvolvimento do feto e que, em falta, pode não só dar origem à espinha bífida, como a outras anomalias do tubo neural;
- Obesidade — que pode aumentar o risco deste tipo de problemas durante a gravidez;
- Diabetes — um descontrolo dos níveis de açúcar no sangue pode também ser um fator de risco;
- Antecedentes clínicos de defeitos no tubo neural — o risco de espinha bífida é maior em mulheres que tenham tido complicações relacionadas com o tubo neural ou uma gravidez em que estas tenham ocorrido;
- Exposição a químicos perigosos e consumo de medicamentos como anticonvulsivos;
- Problemas genéticos.

E como prevenir?
A causa mais comum associada à espinha bífida é a carência de ácido fólico.
Assim, a melhor forma de a prevenires durante a gravidez é teres a certeza de que os teus níveis de ácido fólico estão dentro dos valores recomendados — 400 mg diários.

Ácido fólico na tua alimentação
Para garantires os níveis de ácido fólico necessários a uma boa gravidez deves procurar ter uma alimentação equilibrada e consumir alimentos com ácido fólico, presente em:
- Espinafres, brócolos e outros produtos hortícolas;
- Leguminosas como feijão-frade e grão-de-bico;
- Frutas como laranjas, morangos e framboesas;
- Nozes;
- Beterraba;
- Gema de ovo.
Além disto, é importante manter hábitos saudáveis durante a gravidez e, claro, seguir os conselhos do médico.
Concevit® Pré-conceção para uma gravidez sem espinha bífida
O suplemento alimentar Concevit® Pré-conceção é também um ótimo aliado se desejas garantir que os teus níveis de ácido fólico são suficientemente elevados durante a gravidez.
Concevit® Pré-conceção contém, além do ácido fólico, ferro microencapsulado. Estes ingredientes de alta qualidade, em conjunto com uma dieta adequada, podem-te ajudar e ao teu futuro bebé nesta fase tão importante.
Ademais, sendo concebido especificamente para mulheres que não conseguem satisfazer as suas necessidades nutricionais durante a gravidez, Concevit® Pré-conceção pode ajudar a evitar problemas como a espinha bífida.
A dose recomendada é a de duas cápsulas por dia, depois de uma das refeições principais. Não te parece uma rotina fácil de cumprir para quem deseja uma gravidez saudável?